terça-feira, 18 de maio de 2010

Casas Invisíveis 4

Daí, qualquer indivíduo, poderá viver o inesperado, uma grande surpresa. É uma fantasia, dizer que a "identidade" é igual a sí mesma e não se encontra numa raiz arqueológica. Ainda hoje, se pergunta: Quem é você? E não, o que você quer? Quem busca a identidade, mergulha fundo na memória. Passado, presente e futuro, se confundem. As pessoas que se consideram excluídas, silenciadas, resistem e teimam em expor suas atitudes irreverentes. E mesmo à margens das classes A,B ou C, se impõe. A nossa amnésia, em relação a identidade social, faz com que esqueçamos essa população! Ignorá-los é mais compreensível. Tudo em nome da ciência; Da política; Da educação e da religiosidade. Mecanicamente, achamos que são domesticáveis e não constituem representatividade. São apenas figuras de observação. Abstraí-se os seus simples existir. Tornam-se invisíveis como mendigos, assaltantes, meninos de rua, viciados, traficantes, catadores de lixo e todos os outros que serão considerados nocivos à sociedade. Há que considerar a "ideologia" para o controle dessas populações. No tocante aos "Direitos Humanos " que interferem, intrometem com denúncias seletivas, sob a ótica judicial e aplicadas em alguns países...Se o avanço da violência, a prática de transgressões, formação de quadrilhas, vandalismo, enfim, "falanges criminosas"... O que fazer quando "resistir, não é crime?" O que fazer quando informação, formação e a "deseducação" estão asseguradas por choques culturais? Apenas expor os fatos, sem opiniões tendenciosas, me parece um jeito nacionalista de fazer frente à tantas críticas internacionais. Reconhecer que constituem grande parte da nossa população, deveria servir como referência de integração?

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